Neste meu espaço aberto, está exposto um livro incompleto......

05
Nov 09
 
Vem, fala-me baixinho
Para acalmar o meu coração
E com muito, muito carinho
Embala-me apenas em emoção
Olha, leva-me nos teus sonhos
E para eu dormir de um só sono
Aperta-me junto ao teu peito
E sussurra-me uma simples canção
Conforta-me somente com jeito
E para espantar meus medos
Encosta o teu corpo ao meu
Porque juntos nessa comunhão
Que é mistura de amor e paixão
Eu sei que acalmará meu coração

10
Set 09

 

Falemos de uma coisa então
Ou falemos de muitas outras
Mas quero perguntar-te isto:
As lágrimas?
 
Deixa-as correr apenas quando eu estiver presente
O meu olhar secá-las-à
E se o olhar não conseguir
Então os meus lábios serão como as areias do deserto
E hão-de bebê-las
Por isso não chores na minha ausência
 
Outra coisa ainda
Quando deslizas para o sono
Sinto-me um rochedo onde bate o mar
No entanto sou nada, apenas Deus quer que assim seja
Sentir a tua respiração pausada
Até deixares o teu corpo nos meus braços ao abandono
E eu fico em contemplação sentindo a tua "paz"
Como se fosse minha ou então
Como se menino fosse em regaço de ama
 
Apenas uma coisa mais
Sinto muito se isso te deixa triste
Mas dá-me prazer ter-te aberto a vida
E é com amor e coração nas mãos que te digo isso
Sim, desejo que sejas feliz
 
Não, por ora não há mais a dizer
Deixemos falar os olhos
Deles fluirá a sensibilidade
Aquela que não é possível descrever

Sim essa mesma

A de um beijo


12
Jul 09

Perco o meu olhar na limpidez do teu, deixo correr por mim o cheiro primaveril da recordação e inebrio-me;

Inebrio-me nas doces recordações do teu sorriso, naquele sorriso que abria o meu mundo de sonhos;

De sonhos em crescente de aspiração ao passar dos anos ao teu lado reconfortado nos teus carinhos;

Carinhos de amiga e companheira, na certeza de minha seres e de ti e a teu lado ser sempre um ser;

Ser maravilhoso imposto ao meu sem imposição, na naturalidade do correr sereno dos tempos;

Tempos idos, passados, recordados agora com magoada saudade, profunda tristeza que a nada conduz;

Conduz apenas ao contar do tempo que corre, como se o tempo atrás dele corresse em velocidade estonteante;

Estonteante das sensações que me invadem o peito, todo o corpo, a vida inteira que resta, quando fugazmente me deixas perder no teu olhar.          


20
Jun 09

Quando o nosso mundo desaba é na lenta agonia dos dias que demoram como séculos a passar,  revisitar o passado, é prática comum a qualquer de nós.

Procuramos as boas e as más recordações. Perante as boas sorrimos, tentando reviver o momento. Quando enfrentamos - na memória, claro - as más temos a tendência a procurar a explicação, descobrir a destempo  as causas que levaram a tais efeitos.

Eu, como qualquer dos "amigos", "adicionados" ou "adicionaram-me" reajo e comento "causas" aqui expostas.

Perante as memórias dos momentos de felicidade dos "escritores", congratulo-me com as "boas novas" e por aqui nos blogs, há realmente quem saiba escrever.

Perante casos expostos sobre momentos menos bons, sentimentos, desilusões lamento-os e incentivo à luta.

Há porém relexões, declarações de intenção que me merecem especial atenção e que de uma forma velada ou não comento, remetendo-me ao silêncio ou volto ao blog inteiro e se ele tem história, tempo, procuro analisá-la e como qualquer outro "bloguista" faço então o meu comentário.

Talvez por ser "novo" nestas andanças não tenha já relacionado quem conhece quem, embora me pareça que há-de haver quem conheça quem, por via da profissão ou do passa palavra, ou do contacto directo. Perante esses casos não tenho qualquer dúvida de que os comentários tipo: estás mal, muda, força, etc., serão emitidos com conhecimento da causa e logo cada um profere o seu juizo de forma racional.

Há no entanto alguns "amigos" ou dos outros, que sempre incentivam à mudança com comentários tipo " faz o que é melhor para TI, és TU que escolhes. 

Se não temos conhecimento profundo do assunto podemos estar a indicar um caminho que outras formas pode ter do que aquela que parece ser no momento, embora não seja cert que o encorajamento aqui deixado não tenha obrigatóriamente força de lei.

Não possuo qualquer doutoramento seja ele em psicologia, em direito ou noutro daqueles que dão direito ao canudo. O meu "doutoramento" é o que resulta da vida vivida, do trabalho como ganha pão. Sem modéstia sou um bom profissional, bom pai, amo os meus filhos, era um bom marido, amo a minha mulher e até sou uma boa pessoa.

Então para que não restem dúvidas quanto ao que escrevo e que mais não é do que uma dúvida, solicito iluminação a quem ler, sobre o facto de quase sempre afirmarmos que a individualidade é mais importante que o colectivo e que a mudança é sempre necesária pese embora o facto de ela acontecer ao ser humano desde o momento em que é gerado, como se isso não bastasse.

Não sou avesso à mudança, mas não a qualquer preço e muito menos por razões de egoismo e egocentrismo e muito menos por inveja. Essa é abominável.

          


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