Sem guia que não seja eu, voo agora em direcção ao desconhecido e sem medo.
Não limito os meus passos para viver o momento, que sendo este ou aquele e mesmo vivido com intensidade louca é limitativo.
Não, eu projecto os meus passos em frente, para a frente, porque o amanhã existe.
Viver o momento presente e apenas este, mesmo que de forma intensa, é quase como ter perdido a esperança de que amanhã ainda sentimos, é como que ter fechado coração ou não acreditar nele.
Procuro então, que o momento seja belo e mesmo que a tormenta o ensombre, dou-lhe a cor, o sal ou o mel que o transforme e dê sentido.
E por mim só, admito nele, no momento, quem me queira acompanhar, não só no imediato mas no futuro próximo ou longínquo.
É assim que a vida tem sentido.
“Na liberdade dos meus sonhos, está inclusa a pena, que colocada na minha mão, transcreve os meus desejos.”