Neste meu espaço aberto, está exposto um livro incompleto......

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Out 09

 

Vem, sim vem
Encosta-te no meu peito
E conta-me
Conta-me os meus segredos
Os segredos sempre revelados
No espelho azul dos meus olhos
Esse azul a que chamaste mar
Onde sempre te deleitas-te
Em sonhos, disseste tu.
Eu, eu acalmo a respiração
E embalar-te-ei em palavras.
Palavras minhas, de dentro deste mar
Dizendo-te assim:
“É dentro de mim que tu moras”
E ao dizer-te "Amo-te”, significa
Ouvires-me dizer
Para toda minha eternidade
Nos teus gestos,
No teu sorriso,
Na tua voz,
Nas tuas lágrimas mesmo
E sempre que te volte a dizer “Amo-te”, significa
Amo-te naquilo que és!
Sim, é em tudo
No ar que respiras ou simplesmente
Sempre que um pássaro cante,
Ao alvorecer ou ao crepúsculo,
Sempre que tempestade se levante
Ou mesmo que a luz do mundo se acabe,
Encosta-te no meu peito
Revela-me os meus segredos
Porque
“É dentro de mim que tu moras”
publicado por noitesemfim às 16:34

Normal, seria não termos segredos. Mas, sendo os segredos o reflexo da nossa imperfeição, é natural que construamos refúgios onde guardemos os pergaminhos das nossas virtudes e defeitos, dos olhos inquisidores do mundo,o olhar é sempre o mais bela porta da alma, o olhar difícilmente nos engana...
Lindo o teu poema e parabéns por trazeres contigo tão puro olhar.
Um texto, maravilhoso para um fabricante de sonhos como tu.


Magnifico.

Luísa
Anónimo a 17 de Outubro de 2009 às 23:24

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