Vem, sim vem
Encosta-te no meu peito
E conta-me
Conta-me os meus segredos
Os segredos sempre revelados
No espelho azul dos meus olhos
Esse azul a que chamaste mar
Onde sempre te deleitas-te
Em sonhos, disseste tu.
Eu, eu acalmo a respiração
E embalar-te-ei em palavras.
Palavras minhas, de dentro deste mar
Dizendo-te assim:
“É dentro de mim que tu moras”
E ao dizer-te "Amo-te”, significa
Ouvires-me dizer
Para toda minha eternidade
Nos teus gestos,
Para toda minha eternidade
Nos teus gestos,
No teu sorriso,
Na tua voz,
Na tua voz,
Nas tuas lágrimas mesmo
E sempre que te volte a dizer “Amo-te”, significa
Amo-te naquilo que és!
Sim, é em tudo
Amo-te naquilo que és!
Sim, é em tudo
No ar que respiras ou simplesmente
Sempre que um pássaro cante,
Ao alvorecer ou ao crepúsculo,
Sempre que tempestade se levante
Ao alvorecer ou ao crepúsculo,
Sempre que tempestade se levante
Ou mesmo que a luz do mundo se acabe,
Encosta-te no meu peito
Revela-me os meus segredos
Porque
“É dentro de mim que tu moras”