Há tempos, há mais ou menos dois meses, a paisagem da planície que avisto desta janela, oferecia ao olhar o encantador contraste verde e amarelo dos girassóis, cores que garantiam a esperança e o sorriso.
Hoje, ao abrir a persiana, reparei que o castanho queimado do sol vai tomando conta da paisagem.
É, sem dúvida menos encantador.
Por outro lado garante que a terra antes prenhe, vai agora entregar nas mãos do homem o seu alimento.
São contrastes de cores.
E é de contrastes a vida também e neles há que encontrar continuidade.