Apenas o que alguém me disse:
Não há impossiveis,......os sonhos de ontem, são a esperança de hoje......e podem converter-se na realidade de amanhã.
Obrigado a quem mo relembrou!
Apenas o que alguém me disse:
Não há impossiveis,......os sonhos de ontem, são a esperança de hoje......e podem converter-se na realidade de amanhã.
Obrigado a quem mo relembrou!
A realidade destes tempos imensos em que a solidão é companheira única, imensa, inseparável e implacável revela-me a mim próprio o quanto um ser humano é pequeno na imensidão dos seus próprios pensamentos.
A mente revela uma capacidade tão enorme, exorbitante mesmo, se comparada com a resistência de forçar o pensamento noutra direcção.
Não sendo cego, é olhar e não ver aquilo que está ao alcance da mão.
Não sendo surdo é não ouvir a multidão rugindo à nossa volta.
É não sentir o cheiro da maresia estando à beira mar com os pés na areia molhada.
É um adormecer dos sentidos, estando estes bem despertos.
É deixarmo-nos envolver pelo sauve torpor de uma doce recordação por menor e mais longinqua vá fiacando.
É assim a solidão, a minha solidão.
Perco o meu olhar na limpidez do teu, deixo correr por mim o cheiro primaveril da recordação e inebrio-me;
Inebrio-me nas doces recordações do teu sorriso, naquele sorriso que abria o meu mundo de sonhos;
De sonhos em crescente de aspiração ao passar dos anos ao teu lado reconfortado nos teus carinhos;
Carinhos de amiga e companheira, na certeza de minha seres e de ti e a teu lado ser sempre um ser;
Ser maravilhoso imposto ao meu sem imposição, na naturalidade do correr sereno dos tempos;
Tempos idos, passados, recordados agora com magoada saudade, profunda tristeza que a nada conduz;
Conduz apenas ao contar do tempo que corre, como se o tempo atrás dele corresse em velocidade estonteante;
Estonteante das sensações que me invadem o peito, todo o corpo, a vida inteira que resta, quando fugazmente me deixas perder no teu olhar.