O momento único em que um ser humano é gerado dá início a um livro, aquilo que apelido de livro da vida.
E cada um tem o seu cuja exclusividade, não é possivel plagiar.
Momentos marcantes como o nascimento, o primeiro sorriso, o primeiro esboço de uma palavra, o primeiro passo, são capitúlos tão belos como só a inocência pode tranasmitir.
Mas outros capitúlos são igualmente belos tais como a primeira paixão, o primeiro beijo envergonhado, o primeiro passeio de mão na mão e tantos outros de beleza extraordinária.
Outro dos mais belos é passado qause num momento de sonho, o ir ao Altar e perante Deus e os homens, jurar. "Juro que te amarei até que morte nos separe", é porventura um dos outros maravilhosos momentos e assim é porque prevê um caminho a dois até as raizes não suportarem mais o peso do tempo.
Durante aquele tempo, acontecem outros capitúlos, como o nascimento dos filhos, instantes maravilhosos que nos fazem ter a sensação de que o tempo não vai acabar nunca. E assim devia ser.
Mas tantas vezes não é.
Vezes sem conta a natureza se encarrega de fazer parar o livro da vida e entrga à morte um ser inacabado.
Vezes sem conta é o destino, o fado.
Demasiadas vezes é a vida que pára a sua própria escrita.
Mas tenho a convicção de que o homem na sua sede insaciável de mudança é o maior responsável pelo facto de muitos livros belos e maravilhosos não cunprirem o seu fim.
Será aqui que tem cabimento uma frase tantas vezes ouvida de geração em geração?
DEUS PÕE E O HOMEM DISPÕE