Há poucas horas atrás, falando de viva voz, com um amigo abordámos o tema que dá o titúlo a este post.
Criamos "fantasmas" dentro de nós, perante situações muito variadas. São os "fantasmas" que nos assolam o pensamento, inibindo o raciocínio lógico e fazendo-nos centrar quase em exclisividade nestes.
E não é fácil libertarmo-nos dessas imagens que atingem proporções de grandeza tal, que algumas nem o tempo conseguirá alguma vez limpar do subconsciente, e vão estar sempre presentes na nossa mente e ao menor estimúlo desencadeiam actos, palavras e um turbilhão de outra coisas.
Alguns de nós recorrem à terapia como forma de ajuda para "limpeza". Nada a criticar, é claro
Outros recorrem à meditação, ao isolamento, tentando encontrar dentro de si o ponto de equilíbrio, aquele "não sei o quê" que todos temos em formato exclusivo e único. Da rapidez com que se encontre esse "não sei o quê" depende a forma como nos libertaremos dos nossos "fantasmas".
Pensamos que com o passar dos anos, com as vivências e experiências, nossas e de outros, adquirir um conhecimento de nós próprios e com extrema facilidade dizemos ou pensamos que temos o controlo de quase todas as situações observadas e afirmamos " se fosse comigo era assim que faria".
O problema residirá no facto de quando elas nos dizem directamente respeito. Aì "outro galo cantará", o nosso, e se pensámos que tinhamos a solução, perante contingência semelhante, mas na "casa/carola" de outrém, não é tão certo que seja aplicável na nossa, não de forma tão linear.
Cada um tem que se libetar dos seus "fantasmas" ou não os deixar tomar forma sequer, ou sujeita-se a processos dolorosos de "libertação" para a vida.
(in "minha carola" - JP) -to JE