Neste meu espaço aberto, está exposto um livro incompleto......

01
Ago 10

 

 

Esta pele que envergo, desde o ventre da minha mãe

Sinto-a plena de cheiro a mar sem que este a tenha beijado cedo

Mais seria o sabor da terra que dela devia exalar

Pois foi mais da terra o calor, que primeiro a banhou.

 

Esta pele que envergo desde o ventre da minha mãe

Recebe o sol em todos os areais e mantos verdes

Envolve-se nas cálidas águas de mares que nunca antes conheceu

E devolve em forma de exalo suas doçuras e cores

 

Esta pele que envergo desde o ventre da minha mãe

Pele única que alberga sem pecado e sem razão, amarguras

E sem que lhe seja dito deixa-as entrar em mim

E de mim sai por esta pele sem que possa evitar, o amor

 

Esta pele que envergo desde o ventre da minha mãe

Guarda em mim a dor, se ela existe e num continuar contínuo

Por esta pele apenas sai agora, o que de melhor eu trouxe

Do cálido e doce aconchego do ventre da minha mãe.

 

 

 

 

 


publicado por noitesemfim às 10:06

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